Espaço Herculano Pires

Fonte

Salão da exposição

Dicionário numismático

Cunhagem? Pátina? Orla? Muitos são os termos do universo numismático que podem, em um primeiro momento, gerar certa estranheza em um público não especializado. Por isso, este setor traz algumas palavras que fazem parte do vocabulário de moedas e medalhas.

Coin 1 Coin 2

Moeda de ouro de 1697, no valor de 4000 réis

Coin 3 Coin 4

Medalha S. A. R. D. Felipe e D. Augusto visitam a Casa da Moeda Prensa de 1868

Coin 5 Coin 6

Moeda de prata de 1695, no valor de 320 réis

A cunhagem das moedas

A cunhagem é um processo de estampagem em peças metálicas, que podem ser moedas, medalhas, tokens, jetons ou outra peça para circulação como dinheiro, para coleção ou outros fins.

Há três grandes métodos de cunhagem: manual a martelo, por prensa de fuso (também chamado de "balancim") e mecânica. No Brasil, a produção de moedas e medalhas se deu pelos dois últimos meios.

As casas da moeda de todo o mundo seguem o mesmo processo de 200 anos, mas com máquinas modernas, controladas por computadores e trabalhando a velocidades incríveis. Uma prensa atual produz, em média, 700 moedas por minuto.

Coin 1 Coin 2

Medalha Conde D'Eu / Ao Vencedor de Pirebebuy e Campo Grande de 1871

Coin 3 Coin 4

Prova Cunhada Na Exposição Internacional de Philadelphia de 1876

Coin 5 Coin 6

Moeda de prata de 1819, no valor de 960 réis

Por que a moeda é de metal?

Antes de serem usados nas moedas, metais como ouro, prata e cobre eram utilizados como elementos de troca. Ao se tornarem moedas, eles foram padronizados e regulamentados, ainda que mantivessem um valor intrínseco.

Além disso, esses materiais oferecem grande resistência e durabilidade. O cuproníquel (liga de cobre e níquel), por exemplo, é resistente à corrosão, fato que o faz ser empregado em moedas de maior circulação. Nessas escolhas, busca-se também evitar que o valor do metal usado seja maior que o da moeda.