Expositor

O gabinete do colecionador

O chamado “gabinete de curiosidades” designava os lugares onde se colecionava uma multiplicidade de objetos raros. Misturava-se itens da esfera biológica (animais empalhados, fósseis vegetais e minerais) a objetos dos campos da etnografia, geologia e arqueologia, fora relíquias religiosas ou históricas, obras de arte e antiguidades. Nesse espaço, busca-se exibir e interpretar peças de culturas variadas.

A partir do século XVIII, com o crescimento do Iluminismo na Europa, locais assim passaram a adotar estruturas de museus modernos, enfatizando o engajamento público, os arranjos lineares, didáticos e cronológicos e a hierarquização por temas e categorias. O Museu Britânico, na Inglaterra, e o Museu do Louvre, na França, passaram a adotar esse formato nos anos de 1759 e 1793, respectivamente.